Por Que As Epidemias Ocorrem

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Anonim

Uma epidemia é dita quando o número de casos de uma doença é significativamente maior do que o normal. Estas são principalmente doenças infecciosas: peste, varíola, escarlatina, tifo, difteria, cólera, sarampo, gripe. O ramo da medicina que estuda as epidemias, sua ocorrência e métodos de lidar com elas é chamado de epidemiologia.

Por que as epidemias ocorrem
Por que as epidemias ocorrem

A natureza das epidemias geralmente é adquirida por doenças que são transmitidas de pessoa para pessoa de maneira rápida e fácil. As principais vias de propagação de doenças infecciosas: - por meio de alimentos, água ou contatos domiciliares (disenteria, febre tifóide, etc.); - gotículas transportadas pelo ar (por exemplo, gripe); - por meio de insetos sugadores de sangue (malária, tifo); - via de contato: pelo sangue e outros fluidos (AIDS, raiva). Também existem as epidemias mentais, ou seja, a ocorrência generalizada de certas doenças mentais. Isso geralmente ocorre com base em movimentos religiosos ou revolucionários. Os motivos de sua ocorrência são superstição, sugestão ou auto-hipnose, desejo de seguir o líder ou apenas a maioria. Portanto, um grande número de pessoas pode ter alucinações, visões, convulsões, acessos de histeria, acessos de agressão, humor suicida. Um exemplo são as danças de São Vito, cuja epidemia surgiu no final do século XIV. Quanto às doenças infecciosas naturais, suas causas são variadas e não foram totalmente elucidadas pelos cientistas. Muitos fatores podem influenciar a ocorrência de epidemias, sobrepondo-se. Portanto, existe uma versão de que o calor anormal do verão leva à ativação do vírus da gripe no inverno. Os cientistas já pensam há muito tempo nas causas das epidemias. Mesmo no antigo Egito, surgiu a ideia de desastres naturais como a causa de doenças naturais. Cientista russo A. L. Chizhevsky criou uma teoria cosmológica segundo a qual os processos globais que ocorrem na Terra (guerras, crises, epidemias) obedecem aos ciclos da atividade solar. Foram propostas teorias socioeconômicas (fundador - David Ricardo) e éticas e culturais (Albert Schweitzer). As epidemias na história da humanidade são principalmente problemas de cidades, já que em condições de população superlotada, o contato com o vírus é mais provável. Some-se a isso a pobreza e as condições nada higiênicas, as condições ideais para o surgimento de uma epidemia. Um exemplo disso é a Europa nos séculos 14-17, quando o esgoto era jogado pelas janelas diretamente na rua. A praga de 1665 custou a vida a um terço da população de Londres. Cientistas sugerem que a doença se originou na Ásia Central, chegando a Milão com ratos de navio. As pessoas culpavam os judeus por seus problemas, depois as bruxas ou seus próprios pecados, até que diminuiu o número de ratos e pulgas que viviam neles. Os surtos de peste diminuíram - aconteceu no final do século XVII. Atualmente, quando as condições sanitárias melhoraram significativamente, as epidemias não são uma coisa do passado (gripe, AIDS), e até agora os cientistas não chegaram a um consenso sobre métodos de os combater. Alguém espera as conquistas da medicina, e alguém busca as raízes da doença na crise espiritual da humanidade. Também surgiram problemas de nova natureza, por exemplo, em países altamente desenvolvidos, as doenças cardiovasculares adquiriram o caráter de uma epidemia.

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