O Líbano é um pequeno estado (4 milhões de pessoas) no Oriente Médio, localizado em uma área montanhosa na costa do Mediterrâneo. O nome oficial é República Libanesa. Apesar de seu pequeno tamanho, este país tem uma história muito longa e fascinante que remonta a séculos. A bandeira libanesa não é menos interessante: ela representa uma árvore estilizada - um cedro.
Cedro na bandeira do Líbano
A bandeira libanesa é um símbolo do país e porta-voz da ideia principal do estado. A versão final foi adotada imediatamente após a independência do país em 1943. Em 1967, a bandeira foi ligeiramente alterada. O cedro agora parece menos reconhecível e mais estilizado.
A bandeira consiste em três listras horizontais - duas vermelhas e uma branca de largura no meio. Em um fundo branco, há um cedro, que há muito é um símbolo do Líbano.
Vermelho simboliza o sangue regado na luta pela independência, branco - denota pureza de pensamentos e neve nas montanhas do Líbano.
O cedro é o símbolo do Líbano. Ele está enraizado na religião cristã e personifica Cristo. No judaísmo, o cedro era considerado a "Árvore do Senhor". Pessoas notáveis, inteligentes e fortes eram chamadas de cedros. Foram os cedros trazidos do Líbano que foram usados na construção do primeiro templo cristão - o Templo de Salomão.
Acredita-se também que o simbolismo representado na bandeira esteja relacionado à seita cristã maronita, que tem uma influência particular no Líbano.
História do Líbano
Para entender melhor o simbolismo da bandeira libanesa, vale a pena mergulhar um pouco na história deste pequeno estado, que tanto sobreviveu durante sua longa existência.
As peculiaridades do modo de vida no Líbano são extremamente interessantes. Toda a vida do povo deste país está profundamente saturada de regras religiosas, fundamentos e condições de pertença a uma ou outra comunidade religiosa, porque o sistema político do país é o confessionalismo. Hoje no Líbano estão maronitas, sunitas, xiitas, drusos, protestantes, católicos e outros representantes de diferentes religiões.
O confessionalismo se desenvolveu naturalmente, devido às peculiaridades do curso das convulsões históricas no país, quando passou da influência de um forte poder para a influência e dominação de outro. Este território foi originalmente habitado pelos antigos fenícios, então a terra passou a pertencer à Assíria, e então foi conquistada por Alexandre, o Grande, e mais tarde pela própria Roma.
Nos tempos apostólicos, os cristãos começaram a se estabelecer aqui, e a religião cristã se consolidou como uma das principais denominações no Líbano (maronitas). Então, no século 8. DE ANÚNCIOS o país foi conquistado pelo Califado de Omar, trazendo para cá a cultura e a língua árabe. Posteriormente, isso deu origem à religião dos drusos, xiitas, sunitas, como ramificações do Islã. No século 16, o salto pesado do Império Otomano entrou no Líbano. Com o tempo, o governo desenvolveu contradições com a comunidade cristã fortalecida e fortalecida, que era apoiada pela maioria da sociedade.
A era da guerra e da luta chegou. O Líbano estava sob o protetorado da França, conquistou a independência em 1943. Sobreviveu à guerra libanesa-israelense, que terminou em 1948 e à guerra civil de 1975-90. O país passa agora por um período de recuperação.