Homunculus, ou homunculus - um dos segredos dos alquimistas medievais e um de seus experimentos mais importantes e sérios, que consistia no "cultivo" de uma criatura viva por meios artificiais.
A essência do conceito de "homúnculo"
Os alquimistas têm tentado alcançar objetivos tão elevados que os cientistas modernos nem se atrevem a sonhar. Na mesma lista com a pedra filosofal e a transformação do chumbo em ouro, houve a criação dos homúnculos - criaturas semelhantes ao homem, mas não nascidas, mas criadas artificialmente.
Embora o conceito de "homúnculo" tenha sido difundido já no século 12, foi apenas um século depois que Arnaldus de Villanova, um médico e alquimista espanhol, criou a teoria de "fazer" as pessoas e, segundo rumores, conduziu uma série de experimentos bem-sucedidos, que não se tornaram realmente populares, não foi possível antes. Por muito tempo se acreditou que ele era o único capaz de alcançar o resultado, mas três séculos após a morte de Arnaldus, Paracelso apoiou sua ideia e até propôs sua própria receita para o cultivo de um homem artificial.
Supunha-se que o homúnculo não seria apenas um corpo crescido artificialmente ou uma espécie de robô sem alma. Os alquimistas acreditavam que essa consciência teria sentimentos e razão e, de fato, começaria a se assemelhar a uma pessoa em muitos aspectos.
Como alquimistas tentaram criar um homúnculo
Havia vários métodos diferentes de criação de homúnculos, mas quase todos partiam de uma ideia: o esperma deveria ser a base dessa criatura, porque é ele quem acaba se transformando em pessoa no ventre de sua mãe. O processo de levar uma criança aos alquimistas na Idade Média parecia semelhante ao processo de cultivo de um homúnculo, mas eles queriam passar sem os métodos "padrão". Além disso, presumia-se que o esperma é um homem, apenas minúsculo, e no útero da mãe ele só aumenta de tamanho, nada mais.
Uma das receitas mais populares para o cultivo de um homúnculo pertence a Paracelso. Ele sugeriu pegar o esperma humano, aquecê-lo de maneira especial em um tubo de ensaio, magnetizá-lo, enterrá-lo em esterco de cavalo e também realizar uma série de outras manipulações, cuja essência não estava clara nem mesmo na época do desenvolvimento deste método. Em seguida, era preciso manter o tubo de ensaio com o homúnculo em condições especiais, alimentando de vez em quando o homenzinho para que ele crescesse e se desenvolvesse. Era para ser alimentado com sangue humano. Segundo Paracelso, foi possível alcançar o resultado neste caso no menor tempo possível: o homúnculo precisou de 40 dias para "amadurecer". A essa altura, o crescimento da criatura já deve ter atingido cerca de 30,5 cm.