O princípio de uma caneta esferográfica é bastante simples - em sua extremidade há uma pequena bola que rola ao longo da superfície do papel e deixa traços de tinta que se infiltram no pequeno espaço entre as paredes. Mas essa invenção não foi feita há muito tempo - em 1888, e a caneta se difundiu apenas no século 20, após a criação de um design moderno.
A história da invenção da caneta esferográfica
Até o final do século 19, todos os instrumentos de escrita que usavam tinta precisavam de imersão constante em um tinteiro. Foi inconveniente escrever, por muito tempo, manchas feias permaneceram no papel. Os engenheiros começaram a pensar em como fazer uma caneta com um suprimento de tinta. Em 1888, o engenheiro americano John Loud patenteou o princípio de uma caneta com um reservatório especial para tinta, que era alimentado através de finas ranhuras até uma ponta com um orifício redondo. Ainda não havia bola no pequeno orifício da ponta da caneta, mas esse dispositivo já possibilitava escrever no papel sem mergulhar na tinta. Embora esta caneta estivesse longe de ser perfeita: ela também fazia manchas, embora com menos frequência do que as penas.
Em 1938, um jornalista húngaro chamado Biro inventou uma caneta esferográfica moderna: em primeiro lugar, colocou uma bolinha no buraco, que permitia reter a tinta e evitar a entrada de manchas, além de tornar a escrita mais agradável. Além disso, Biro também fez tinta especial para essas canetas - observando a impressão dos jornais, percebeu que a tinta seca muito mais rápido neles. É verdade que eram grossos demais para serem usados em uma caneta, mas ele refinou sua fórmula.
A história do desenvolvimento de uma caneta esferográfica
Muito tempo se passou desde o advento do design moderno de uma caneta esferográfica - mais de setenta anos, mas seu princípio e estrutura praticamente não mudaram. Mesmo as primeiras canetas deste tipo tinham características excelentes e, o mais importante, eram distinguidas por um grande suprimento de tinta e seu baixo consumo.
Os primeiros compradores de canetas esferográficas foram os pilotos - era importante para eles que o instrumento de escrita não "fluísse", pois em grandes altitudes esse era um fenômeno comum: a pressão no ar era maior.
As primeiras canetas esferográficas surgiram na União Soviética após a Segunda Guerra Mundial. Os engenheiros soviéticos tiveram que fazer sua própria tinta, já que o dono da empresa que produz as canetas mais famosas, Parker, se recusou a cooperar com Stalin. A produção das canetas começou em 1949, mas eram muito caras para serem amplamente distribuídas.
Foi só em 1958 que as canetas esferográficas caíram de preço o suficiente para serem usadas em qualquer lugar. Em 1965, eles começaram a ser produzidos em equipamentos suíços e logo as canetas foram distribuídas nas escolas. Logo esse produto se tornou um dos mais populares, hoje a maioria das canetas tem esse design.