Tomar decisões políticas é uma das funções sociais mais importantes da política. Este processo envolve a seleção de uma, a mais ótima de várias alternativas.
Instruções
Passo 1
Em termos gerais, o processo de tomada de decisão política é dividido em duas partes - a busca de alternativas e a seleção da opção mais eficaz. Claro, na prática, esse processo é mais complicado e detalhado. Existem vários esquemas desenvolvidos do processo de tomada de decisão. Um deles pertence a G. Lasswell. Ele identificou 6 estágios neste processo. É a formulação de um problema, o desenvolvimento de recomendações, a seleção de alternativas, uma crença preliminar na correção da solução, a avaliação da eficácia da solução, a revisão da solução ou seu cancelamento.
Passo 2
A desvantagem desse esquema é a ausência da etapa de previsão e análise da situação. Este defeito é eliminado nos esquemas de D. Weimer e A. Weining. Seu modelo inclui sete estágios no processo de tomada de decisão: compreensão do problema; escolha dos objetivos e métodos de sua solução; seleção de critérios; identificação de opções alternativas; prever as consequências de uma decisão; desenvolvimento de recomendações quanto ao algoritmo de ações.
etapa 3
Uma omissão importante dessas abordagens é a ausência do princípio de feedback, que é um dos principais para as sociedades democráticas. Este princípio é descrito de forma muito completa nos escritos dos defensores da abordagem sistêmica. Baseia-se no fato de que o sistema político recebe sinais de dois tipos do meio social - demandas ou apoios. Se o sistema tomar as melhores decisões, seu suporte aumentará. Se as soluções não forem percebidas pelo ambiente como ótimas, os requisitos aumentam. Com base nos sinais recebidos, as decisões políticas devem ser corrigidas.
Passo 4
O processo de tomada de decisão depende do tipo de regime político. O modelo ideal de uma sociedade democrática pressupõe que as decisões políticas sejam tomadas em resposta às demandas da sociedade. Tal situação só é possível na presença de uma sociedade civil forte e na presença de mecanismos de trabalho de interação entre as autoridades e o povo.
Etapa 5
Em sociedades autoritárias e democráticas, as autoridades estão distantes do povo, e este praticamente não tem influência sobre as decisões das autoridades. Isso não significa que as autoridades sejam guiadas apenas por seus próprios interesses egoístas em suas decisões. Acontece que a população tem dificuldade de acesso à cozinha política.
Etapa 6
As sociedades monárquicas, que se baseavam na ideia da origem divina do poder, também não assumiam qualquer influência do povo nas decisões do monarca. Ele teve que aceitá-los sozinho com o apoio de um número limitado de conselheiros.
Etapa 7
A influência de forças e fatores externos na tomada de decisões políticas não pode ser descartada. Isso inclui corrupção e lobby. O lobby nem sempre é negativo por natureza, enquanto a corrupção sempre tem um impacto extremamente negativo sobre o estado da economia e inibe o crescimento industrial e o desenvolvimento social.
Etapa 8
O conceito de recurso administrativo está intimamente relacionado ao procedimento de tomada de decisões políticas. Este termo significa o uso de sua posição pela elite dominante para atingir objetivos privados. Por exemplo, para eliminar concorrentes durante a campanha eleitoral.
Evitar conflitos de interesse é um desafio importante nas sociedades democráticas. Por exemplo, quando um funcionário que dirige um determinado setor industrial possui ativos comerciais nele (ou seus parentes ou amigos). Nesse caso, ele ficará muito tentado a usar sua posição em seus próprios interesses, o que é uma manifestação direta de corrupção.