Por Que As Estrelas Brilham?

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Por Que As Estrelas Brilham?
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Vídeo: Por que as estrelas brilham? 2024, Abril
Anonim

As estrelas são objetos espaciais gigantes na forma de bolas de gás que emitem sua própria luz, ao contrário dos planetas, satélites ou asteróides, que brilham apenas porque refletem a luz das estrelas. Por muito tempo, os cientistas não conseguiram chegar a um consenso sobre por que as estrelas emitem luz e quais reações em suas profundezas fazem com que uma quantidade tão grande de energia seja emitida.

Por que as estrelas brilham?
Por que as estrelas brilham?

História do estudo das estrelas

Antigamente, as pessoas pensavam que as estrelas eram as almas das pessoas, os seres vivos ou os pregos que sustentam o céu. Eles deram muitas explicações para o motivo pelo qual as estrelas brilham à noite, e por muito tempo o Sol foi considerado um objeto completamente diferente das estrelas.

O problema das reações térmicas que ocorrem nas estrelas em geral e no Sol - a estrela mais próxima de nós - em particular, há muito tempo preocupa os cientistas em muitas áreas da ciência. Físicos, químicos, astrônomos tentaram descobrir o que leva à liberação de energia térmica, acompanhada por uma radiação poderosa.

Cientistas químicos acreditam que reações químicas exotérmicas ocorrem nas estrelas, resultando na liberação de uma grande quantidade de calor. Os físicos não concordam que reações entre substâncias ocorram nesses objetos espaciais, uma vez que nenhuma reação poderia fornecer tanta luz ao longo de bilhões de anos.

Quando Mendeleev abriu sua famosa mesa, uma nova era começou no estudo das reações químicas - elementos radioativos foram encontrados e logo foram as reações de decadência radioativa que foram apontadas como a principal causa da radiação das estrelas.

A polêmica parou por um tempo, já que quase todos os cientistas reconheceram essa teoria como a mais adequada.

Teoria moderna da radiação estelar

Em 1903, a ideia já bem estabelecida de por que as estrelas brilham e irradiam calor foi virada de cabeça para baixo pelo cientista sueco Svante Arrhenius, que desenvolveu a teoria da dissociação eletrolítica. Segundo sua teoria, a fonte de energia das estrelas são os átomos de hidrogênio, que se combinam e formam núcleos de hélio mais pesados. Esses processos são causados por forte pressão de gás, alta densidade e temperatura (cerca de quinze milhões de graus Celsius) e ocorrem nas regiões internas da estrela. Outros cientistas começaram a estudar essa hipótese, chegando à conclusão de que essa reação de fusão é suficiente para liberar a quantidade colossal de energia que as estrelas produzem. Também é provável que a fusão do hidrogênio tenha permitido que as estrelas brilhassem por bilhões de anos.

Em algumas estrelas, a síntese do hélio terminou, mas eles continuam a brilhar enquanto houver energia suficiente.

A energia liberada no interior das estrelas é transferida para as regiões externas do gás, para a superfície da estrela, de onde começa a irradiar na forma de luz. Os cientistas acreditam que os raios de luz viajam dos núcleos das estrelas até a superfície por dezenas ou mesmo centenas de milhares de anos. Depois disso, a radiação estelar chega à Terra, o que também leva muito tempo. Assim, a radiação do Sol chega ao nosso planeta em oito minutos, a luz da segunda estrela mais próxima Proxima Tsentravra chega até nós em mais de quatro anos, e a luz de muitas estrelas que podem ser vistas a olho nu no céu já viajou vários milhares ou mesmo milhões de anos.

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