As pessoas se dedicam ao amor da poesia, prosa, filmes, música. Parece às pessoas que só quem é amado pode ser feliz. Cientistas distantes do romance acreditam que o amor é uma reação química complexa que ocorre dentro do corpo humano. O objetivo dessa reação é promover a procriação.
Uma venerável antropóloga americana, a Dra. Helena Fisher trabalha com questões amorosas há trinta anos. Com base nos resultados da pesquisa, o Dr. Fischer publica seus trabalhos científicos. Uma dessas obras descreve a natureza do amor. Segundo o cientista, o amor é uma reação química que passa por três etapas no seu desenvolvimento: sede, atração e apego.
Sede
Tudo começa com a sede, ou melhor, com o fato de uma pessoa encontrar no caminho uma pessoa atraente do sexo oposto. Uma reação é desencadeada no cérebro e um hormônio especial do hobby, a feniletilamina, é liberado. No caso de seu sentimento encontrar uma resposta, um hormônio ainda mais forte vem para substituir: a dopamina é a fonte dos sonhos, da euforia e das ações malucas.
Sob a influência da dopamina, a pessoa experimenta uma grande onda de energia. O hormônio excita, faz você experimentar emoções muito fortes e avassaladoras. Em termos de força, a dopamina pode ser comparada a uma droga pesada. As pessoas passam por um grande choque, que às vezes afeta o resto de suas vidas. A dopamina é especialmente perigosa no caso de amor não correspondido.
Atratividade
A transição do amor romântico para a intimidade física é caracterizada pela liberação de outro hormônio, a oxitocina. Sob a influência da oxitocina, a pessoa experimenta emoções muito fortes. Tocar no corpo de um ente querido enlouquece o amante, faz com que esqueça tudo.
A produção de ocitocina é aumentada gradualmente. Além desse hormônio, o corpo começa a produzir endorfina - o analgésico mais forte, cujo efeito pode ser comparado ao efeito da morfina. Uma pessoa experimenta paz ao lado de um ente querido. Do ponto de vista da psicologia, o período de liberação de endorfina é o pico do amor humano.
Aplicativo
Para que o nível de endorfina no sangue não diminua, o corpo usa a molécula "PEA". A ação dessa molécula se manifesta na necessidade de ver, ouvir um parceiro, tocá-lo. Durante este período, os amantes literalmente não conseguem se afastar um do outro e são muito difíceis de passar pela separação forçada.
Esta molécula não funciona por muito tempo - dentro de 2 a 4 anos. No final desse período, a produção de endorfinas para e o amor passa. O nascimento de uma criança estende esse processo para 7 a 10 anos. Esse prazo foi estabelecido pela natureza para o amor humano. Infelizmente, a maioria das famílias se divorciam neste ponto.
Se o amor fosse apenas uma reação química, nenhum casal ultrapassaria a linha de sete anos em seu relacionamento. Pessoas que trazem espiritualidade para seu relacionamento têm uma boa chance de progredir para o estágio de amor maduro. Sentimentos como proximidade de interesses, compreensão mútua, prontidão para o auto-sacrifício não podem ser explicados pela liberação de quaisquer substâncias no corpo. Aparentemente, o amor não é apenas fisiologia, e o propósito desse sentimento vai muito além da necessidade de procriação. O amor é dado a uma pessoa para que ela se purifique, se torne melhor, mais gentil, aprenda a viver não só para si, mas também para os outros.