Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009. A causa da morte do músico de 51 anos foram inúmeras cirurgias plásticas e um grande número de medicamentos que ele tomou ao longo de várias décadas. A controvérsia sobre por que o rei do pop americano tantas vezes recorreu à ajuda de médicos continua até hoje.
Doenças
Michael Jackson herdou a pele escura e as características faciais de pais afro-americanos. Porém, em 1979, as primeiras mudanças se tornaram perceptíveis: a tonalidade do epitélio tornou-se mais clara do que antes. Corria o boato de que o músico de 21 anos e já muito popular estava especificamente clareando sua pele. Nos anos seguintes, tornou-se perceptível que as características faciais de Michael também sofreram mudanças. Os jornalistas estavam promovendo ativamente a versão de Jackson de mudar deliberadamente sua aparência. Eles estavam convencidos de que o intérprete quer se tornar o mais semelhante possível ao representante da raça caucasiana, e não à raça negra.
Em 1986, os médicos deram a Michael Jackson dois diagnósticos terríveis de uma vez: vitiligo e lúpus eritematoso sistêmico. O vitiligo é uma doença genética que causa pigmentação na pele. A luz solar torna a cor do epitélio irregular. Nos primeiros anos, o cantor escondia defeitos de pele no rosto com maquiagem complexa e nas mãos com luvas. Por causa do lúpus, o corpo de Jackson desenvolveu uma erupção cutânea, cujos focos tinham a forma de uma borboleta. Os médicos dizem que nos anos 80 o lúpus do ídolo pop estava em remissão, mas a luz do sol, o estresse físico e psicológico constante, o vitiligo e uma série de outros fatores causaram sua exacerbação. A saúde de Michael Jackson foi seriamente comprometida pela ingestão de um grande número de drogas potentes: solahin, benoquina, tretinoína e hidroxicloroquina.
Michael Jackson seguia uma dieta rígida que, com grande esforço físico e estresse constante associado às atividades em shows, tornava seu corpo magro e seu caráter quase insuportável.
Intervenção cirúrgica
Cirurgiões plásticos que analisaram as fotos de Michael Jackson afirmam que o cantor passou por várias dezenas de operações. O biógrafo Randy Taraborelli, em um livro sobre Jackson, escreve que Michael foi submetido a um bisturi pela primeira vez em 1979. O músico precisou de uma rinoplastia para corrigir o formato do nariz, que foi quebrado durante a dança. Para corrigir as consequências desta operação, Jackson em 1980 foi a uma segunda rinoplastia, mas a um médico diferente. O próprio Jackson afirmou que no início dos anos 80 ele também fez uma covinha deliberada no queixo, mas não concordou mais com a cirurgia plástica. Desde 1986, Michael Jackson tem visitado regularmente Arnold Klein para procedimentos cosméticos não cirúrgicos e injeções subcutâneas.
Os parentes de Michael Jackson afirmam que ele realizou pelo menos 20 cirurgias plásticas diferentes. Do nariz largo, característico dos representantes da raça negróide, os médicos fizeram para ele um nariz estreito e triangular, praticamente sem asas. Com o tempo, a pele atrofiou, o implante desapareceu (segundo várias fontes: caiu, foi absorvido, foi especialmente removido). Em setembro de 2004, o cirurgião alemão Werner Mang realizou uma reconstrução complexa do nariz de Jackson, usando a cartilagem da orelha do cantor. Além disso, Jackson mudou repetidamente a forma de seu queixo (geralmente devido a um implante inserido), maçãs do rosto e lábios. A cantora recebeu aparelho ortodôntico e corrigiu o formato dos olhos.