A expressão “nem todas as casas” é muito antiga e bastante atípica em termos fraseológicos. Em contraste com a maioria das unidades fraseológicas, não suaviza o significado negativo da afirmação, mas, pelo contrário, o fortalece. De onde veio e o que significa a frase "nem todos em casa".

É necessário
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Instruções
Passo 1
Esta unidade fraseológica apareceu simultaneamente em várias línguas eslavas. Portanto, enganam-se aqueles que atribuem a ele uma origem russa. “Nem um pouco em casa”, “nem um pouco em casa”, “nie wszyscy w domu”, “nemít vsech doma” podem aparecer não apenas para um russo, mas também para um bielorrusso, ucraniano, polonês, tcheco. Não há um único autor para esta frase de efeito. É realmente popular, até internacional. Mas sua etimologia pode ser rastreada.
Passo 2
A expressão “nem todas as casas” é construída sobre a oposição de arquétipos: “completo - incompleto (todo - defeituoso)”. A expressão se baseia na imagem da casa, que para muitos povos personificava a imagem da integridade do mundo. Principalmente se a casa estiver cheia: uma grande família, muitos filhos, avós, avôs e outros parentes. Se a casa estiver cheia (todas as casas), a ordem reina no mundo de uma só família. Nesse sentido, a metáfora “família” ilustra a integridade do espaço intelectual do indivíduo, que se compara à integridade de uma família completa.
etapa 3
A presença de todos os membros da família na casa é ordem, coerência, uma rica vida interior. A ausência de alguém (por vários motivos, mas na maioria das vezes a morte, a morte na guerra, a morte de uma criança na infância e outros infortúnios que costumam se abater sobre famílias numerosas) acarreta uma “incompletude” da casa, que é transferida para a “incompletude” do mundo interior de uma pessoa. Como resultado da falta de "completude", a psique é perturbada e a função intelectual sofre. Portanto, com o tempo, a expressão "nem todos em casa" adquire um significado mais severo - "nem tudo está em ordem com a cabeça". Não se trata mais de família e casa, mas do fato de que a personalidade tem uma psique perturbada, função cerebral e, portanto, a capacidade de perceber adequadamente o que está acontecendo, de se comportar de acordo com as normas aceitas.
Passo 4
A "incompletude" intelectual é interpretada não como estupidez (inata), mas como privação da mente (loucura). Ou seja, uma pessoa que costumava ser inteligente, devido a alguns eventos externos ou internos, tornou-se "não em plena mente", não inteiramente normal.